Bom dia, boa tarde, boa noite, conforme a ocasião.
Numa terra em guerra, havia um rei que causava espanto.
Cada vez que fazia prisioneiros, não os matava, levava-os a uma sala que tinha um grupo de arqueiros em um canto e uma imensa porta de ferro no outro, na qual estavam gravadas figuras de caveiras e demônios.
Nesta sala ele fazia os prisioneiros ficarem em círculo, e então dizia:
- Vocês podem escolher: morrer flechados por meus arqueiros, ou passar por aquela porta e enfrentarem o que há lá, sem direito a voltar.
Todos os que por ali passaram, escolheram ser mortos pelos arqueiros.
Ao término da guerra, um soldado, que por muito tempo servira o rei, disse-lhe:
- Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?
- Diga, soldado.
- O que havia por trás da assustadora porta?
- Vá e veja.
O soldado, então, a abre vagarosamente e percebe que à medida que o faz, raios de sol vão adentrando e clareando o ambiente, até que, totalmente aberta, nota que a porta levava a um caminho que saía rumo à liberdade.
O soldado, admirado, apenas olha seu rei, que diz:
- Eu dava a eles a escolha, mas preferiram morrer a arriscar abrir esta porta.
Dessa história podemos tirar dois questionamentos:
Quantas portas deixamos de abrir pelo medo de arriscar?
Quantas vezes perdemos a liberdade, apenas por sentirmos medo de abrir a porta de nossos sonhos?
Papo lacrador
- Azul é cor de menino, sim. E rosa é cor de menina. Não me importo com o que esse pessoal da lacração diz.
- Mas, cara, você está vestindo rosa!
- Ah, é. Foi o meu marido que me deu essa camiseta, sou meio daltônico...
Cantar
Cada um tem um jeito de amenizar as suas dificuldades. Cada um tem um jeito de tirar as pedras do caminho. Tem gente que, quando está triste ou em dificuldades, canta. Porque daí percebe que sua afinação é bem pior que seus problemas.
Sobre beleza
“Um temperamento agradável pode compensar-nos da falta de beleza, mas a beleza não basta para nos indenizar de um temperamento desagradável.” Joseph Addison
Celebrando
Parabéns ao jornalista Luiz Henrique Fogaça, aniversariante do dia, celebrando com a Maryucha e o Joaquim.
Lecir Ghisi
Ainda festejando a sua data querida o amigo Lecir dos Passos Ghisi, fera das lides contábeis. Parabéns!
Lançamento
O que não nos falta ultimamente é talento literário. Aqui, o registro da tarde de autógrafos da escritora Dra. Júlian Marcelino Araújo, que lançou no final de semana o livro “Trabalho Plataformizado no Brasil”, fruto de sua tese de doutorado, sob o olhar atento da professora Marilene Lapolli, presidente da Acatul.
O amarelo que levei na mala
Escritora talentosa, a tubaronense Noemi Balbino acaba de lançar mais um livro. “O amarelo que levei na mala” é uma história sobre memória, passado e tudo aquilo que, mesmo sem perceber, a gente carrega. A trama é ambientada em Tubarão, no início do século XIX, e acompanha a jornada de um marinheiro que aqui vivia e que em uma de suas viagens conhece uma mulher que transforma sua forma de ver a vida. Com ilustrações de Idezio Junior, o livro é um convite a olhar com mais atenção para o lugar onde vivemos, para quem veio antes de nós e para as cores que pintam nossa história. Parabéns à Noemi pelo empenho e pela contribuição que dá à nossa cultura!
Frase solta, que deveria estar presa:
“Tem galo que pensa que o sol está nascendo porque ele está cantando.”