17 DE MAIO DE 2024
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PEDRO HERMÍNIO

01/05/2024 23:34

Dinheiro tem, mas...

Os meios de comunicação não precisam correr atrás de notícias para preencherem seus espaços. As páginas policiais dão suportes para tal e se não forem suficientes, a da política completa com os impressos conhecidos como; “se torcer respinga sangue”, e nesses, quando investigados, “sobram verdinhas”. Uma lástima pelo paradoxo. Talvez a sigla P & C que dá título à pequena nota a seguir, sincroniza-se com a repugnante ideia dos oposicionistas de ocasião do “quanto pior melhor”. Na gestão contaminada em falcatruas, quem fica na desvantagem é a população.  Santa Catarina que se desponta com frequência pelos altos índices de arrecadação, nos campos econômicos e sociais, de repente vê-se sufocada pela quantidade de autoridades presas, envolvidas em corrupção ou respondendo processos cabeludos que em determinado momento, ainda que a justiça tarde, mas não tem falhado. Nada se está inventando, doa a quem doer.

Política & corrupção

Todos, investigados e/ou presos, possuem o direito ao contraditório, isso é de lei. Agora, que as operações sejam conduzidas sem os espalhafatos costumeiros propiciando ibope em benefício do seu próprio umbigo. Há casos em que a pessoa investigada, de réu tornou-se vítima e sem conserto, pois foi ao extremo tirando sua própria vida pelo constrangimento submetido, no entendimento da própria justiça, embora tardio. Relato de conhecido dr e professor da USP, com independência político/partidária sob o caso do ex-reitor da UFSC, amigo Cao Cancellier.

Gestão séria

Ações conjuntas como as utilizadas pelo Gaeco tendem a ser mais sustentáveis nos tribunais, ainda que na moda as decisões monocráticas.  Doa a quem doer, mas não cabe exercer função pública, em qualquer esfera de poder apropriando-se de bens, enquanto a grande massa ficando à mercê de atendimento de qualidade, vide filas em hospitais, por falta de recursos desviados. Se nos repasses de receitas houvesse planejamento, acompanhamento, controle e punição em caso de desvios, poder-se-ia afirmar que para a maioria dos problemas, dinheiro tem.
 

Sindifisco social

Muito além das tradicionais propostas em defesa dos direitos da classe dos auditores fiscais, o Sindifisco - sindicato dos fiscais da Fazenda de SC amplia desde 2013 seu leque de ações visando o social. Assim o fez ao patrocinar no projeto Pernas Solidárias corridas de rua com triciclos a cadeirantes em Penha-SC atendendo solicitação do auditor fiscal Hélio Oba (foto) que é condutor voluntário desses equipamentos. Outra ação é a da distribuição de aparelhos eletrônicos, em boas condições de uso, a deficientes, como o tablet destinado ao Projeto Integrar que tem como principal bandeira a educação como papel imprescindível na transformação dos cidadãos e, consequentemente, da sociedade. A doação à coordenadora do Projeto é o primeiro passo para que auditores fiscais se envolvam no espírito solidário.

Refletindo: “Que todo trabalhador se dedique com honestidade para que sua profissão seja respeitada”. Uma ótima semana! 

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