A semana do Congresso Nacional deixou claro o que já era evidente há muito tempo: com o crescimento do mercado das bets - empresas que lidam no ramo de apostas, esportivas ou não -, naturalmente surgiu também a bancada do setor no Parlamento. A derrubada da Medida Provisória apresentada pelo governo, que taxava as empresas desse ramo, deixou claro que esses bilionários têm quem os defenda na Câmara dos Deputados, o que inclui boa parte da representação catarinense. É uma questão de prioridades, sem dúvida. E a aprovação da isenção de pagamento de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, na semana passada, parece ter sido um mero desvio de rota de quem sabe bem o que quer e quem defende.
Todos juntos
Boa parte da política catarinense está tentando imaginar uma chapa em que o governador Jorginho Mello (PL) consiga o apoio do PSD, que retiraria a pré-candidatura de João Rodrigues. É possível, claro, mas será que caberia toda a centro-direita do estado num mesmo agrupamento?
Nomes de mais
Jorginho já tem a candidatura a senador de Carlos Bolsonaro para sustentar. Sem o PSD na chapa, já precisa administrar o conflito imposto entre Caroline de Toni (PL) e Esperidião Amin (PP) para a segunda cadeira. Imaginem se João Rodrigues também se tornar um nome possível.
E tem mais
Vamos lembrar que o MDB tem seis deputados estaduais e também teria interesse natural em indicar ao menos o vice de Jorginho. Ficaria de fora da majoritária? O mesmo valeria para Republicanos, Novo e União.