Antes de censurar, criticar ou ridicularizar alguém por alguma atitude ou comportamento, lembre-se do seu próprio passado. Veja se aquilo que você está censurando nos outros você também não fez um dia. Vejo pessoas que criticam outras sem perceberem que, no passado, tiveram comportamento semelhante.
Isso acontece entre chefes e subordinados, empregados e patrões, ricos e pobres. É comum uma pessoa que foi promovida a chefe esquecer-se de como pensava e agia quando era subordinada. Empresários se esquecem com facilidade dos tempos em que eram empregados. Pessoas que se tornaram ricas perdem a sensibilidade de lembrar como pensavam e agiam nos tempos de dificuldade financeira. Sem lembrar do seu próprio passado, essas pessoas censuram, criticam e até ridicularizam comportamentos e atitudes que elas mesmas tiveram no passado. Perdem a sensibilidade. Não deixe isso acontecer com você.
Até mesmo pais e professores se esquecem do passado com facilidade. Pais criticam seus filhos por comportamentos que tiveram quando eram crianças ou jovens. Professores censuram seus alunos por atitudes que tinham quando estavam sentados nos bancos escolares. E o mais interessante é que, numa enquete que fizemos entre adultos em geral, eles próprios afirmaram que tinham, na situação anterior, comportamentos piores e mais condenáveis do que os que hoje censuram.
Um chefe, para exercer bem a sua chefia, não pode perder a sensibilidade de subordinado. Da mesma forma, um pai ou mãe não pode esquecer-se de sua infância e juventude para educar bem seus filhos. Um professor, para ser justo com seus alunos, deve lembrar-se sempre de seus tempos de estudante. Vejo, com tristeza e até repúdio, pessoas ricas que humilham as mais pobres por se esquecerem do que sentiam no passado, ao serem humilhadas pelos mais abastados.
Não deixe isso acontecer com você. Não apague o seu passado, pelo contrário. Use-o para ser mais justo, mais honesto, mais ético, mais afetuoso, mais humano.
Pense nisso. Sucesso!