Santa Catarina tem 830 chapas aptas a concorrer às 295 prefeituras e mais de 17 mil candidatos ao cargo de vereador vão disputar 2.655 vagas nas câmaras municipais. Deste total, 122 mulheres são candidatas a prefeita (14,7%) e 155 a vice-prefeita (18,7%). Já na eleição proporcional — onde vale a regra da cota de gênero que exige dos partidos o mínimo de 30% e o máximo de 70% de candidaturas de cada sexo —, são 6.282 mulheres candidatas ao cargo de vereadora (36,1%). Os números são da Justiça Eleitoral catarinense, que encerrou a maioria dos julgamentos de pedidos de registro de candidaturas. Após as análises, foram deferidos 816 e 824 pedidos para prefeitos e vices, respectivamente. Os outros 20 candidatos possuem alguma pendência, mas estão concorrendo e terão seu perfil configurado nas urnas. Para esses cargos, oito pedidos foram negados e 17 nomes renunciaram.
Números para vereadores
Para o cargo de vereador, a Justiça Eleitoral catarinense deferiu em definitivo 17.352 candidaturas. Outros 63 nomes que constarão nas urnas têm algum recurso a ser julgado, mas poderão concorrer igualmente. Entre esses pedidos, foram registradas 273 renúncias, 240 indeferimentos e três falecimentos.
Faixa etária
Conforme os dados do TRE-SC, a principal faixa etária está entre 40 e 44 anos. Ao todo, 27 candidatos possuem apenas 18 anos; e 25 têm entre 80 e 89 anos. Em relação à autodeclaração étnico-racial, são 84,6% brancos, 10,4% pardos, 4,3% pretos, 0,4% indígenas, 0,2% não informada e 0,1% amarelos. Além disso, 65 candidatos se declaram quilombolas.
Sem voto em trânsito
Os eleitores que não estiverem em suas cidades no primeiro e segundo turnos não poderão votar. Não há voto em trânsito nos pleitos municipais. O prazo para justificar a ausência é de 60 dias. Quem não votar no primeiro turno, pode votar no segundo. Deixar de votar e justificar nos dois turnos serão duas faltas. A partir da terceira ausência sem justificativa, o eleitor pode ter o título cancelado.
Polícia Penal
Crescem manifestações de insatisfação com o governo Jorginho Mello por não chamar ainda os aprovados em concurso público realizado em 2022 para a Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa. Aprovados ainda não convocados para posse apontam irregularidades em contratações temporárias.