Domingo, 14 de dezembro de 2025
Fechar [x]

EWALDO WILLERDING

16/05/2025 06:00

Operação Templo Vendido: Onde está a CGE? 

A Operação Templo Vendido, deflagrada pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela Polícia Federal em Santa Catarina, para investigar denúncias de subcontratações ilegais, superfaturamento e recebimento de vantagens indevidas que teriam sido praticadas pelo Ideas, organização social (OS) responsável pela gestão do Hospital Materno-Infantil, em Criciúma, cumpriu 16 mandados de busca e apreensão em São José, Biguaçu, Palhoça, Criciúma, Araranguá e Curitiba, no Paraná. As suspeitas sobre o contrato de R$ 196 milhões, firmado entre a OS e o governo do estado, em 2018, estão sendo apuradas pelos órgãos federais porque envolve recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). Mas é de perguntar: onde está a Controladoria-Geral do Estado (CGE), que não mantém um olhar apurado sobre contratos ligados a órgãos públicos de SC? Afinal, o hospital pertence ao governo de SC. A CGE existe para isso, mas parece não cumprir seu papel.

Auditorias
A Secretaria de Estado da Saúde destaca que a investigação não envolve o atual governo de SC, pois o contrato foi firmado em 2018, na gestão de Carlos Moisés. Mas ressalta que executa fiscalização desde 2023, quando o novo governo assumiu, e que auditorias foram instaladas, tanto pela SES, quanto pelo TCE. Então vale repetir a pergunta: e a CGE? Fez ou faz o quê?

Fecam
O presidente da Fecam, e também prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, convoca os chefes dos poderes executivos municipais de SC para reunião no próximo dia 20, em Brasília, com o Fórum Parlamentar Catarinense. O encontro dos prefeitos com deputadas e deputados federais, senadoras e senadores, acontece um dia depois da Marcha dos Prefeitos.

Diário do Sul
Demand Tecnologia

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a nossa Política de Privacidade. FECHAR