A situação dos prédios públicos abandonados em Laguna e as notas publicadas na edição anterior geraram ampla repercussão. Não há justificativa plausível para que um bem pertencente ao próprio município seja deixado à mercê do tempo, deteriorando-se até virar ruína, enquanto a prefeitura opta por alugar salas pela cidade para abrigar seus setores administrativos. Esse contraste foi o que mais chamou a atenção de leitores, que enviaram mensagens à redação relatando que o problema não se restringe a Laguna.
Falta zelo
Diversas cidades da região enfrentam o mesmo cenário: imóveis públicos completamente abandonados, enquanto recursos continuam sendo destinados ao pagamento de aluguéis. Há também bens pertencentes ao Estado — apenas no Centro de Tubarão há dois exemplos — que permanecem por anos sem qualquer uso, acabando por se transformar em depósitos de lixo ou abrigos improvisados para pessoas em situação de rua. A falta de zelo com o patrimônio público é evidente e recorrente.
Centro Hidroterápico
A prefeitura de Gravatal realizou uma reunião com especialistas para discutir estratégias de fortalecimento do Termalismo Social e do Turismo Termal. O encontro contou com a presença do prefeito, Clei Rodrigues, da secretária de Turismo, Manuela da Rosa, da secretária de Saúde, Cristini Ferreira, do arquiteto Douglas Fernandes e do professor da UFSC, doutor em Saúde Pública, Fernando Hellmann. Um dos principais temas abordados foi a viabilidade do futuro Centro Hidroterápico, voltado à promoção da saúde preventiva e ao fortalecimento do turismo de bem-estar.
Defasagem
Santa Catarina ainda não recuperou os níveis de aprendizagem pré-pandemia, de acordo com um novo estudo da organização não governamental Todos pela Educação. Conforme o levantamento, 5,5% dos alunos catarinenses saem do Ensino Médio sabendo matemática — uma queda de 3% em relação a 2019, quando era 8,5%. O número, no entanto, segue acima da média nacional.
