Mais uma vez, o Serviço Aeropolicial (Saer) da Polícia Civil vem apresentando problemas financeiros. O serviço, que funciona há dois anos atendendo a Amurel, Amrec e Amesc, tem o apoio financeiro de municípios de apenas duas das associações.
Segundo a polícia, o serviço já foi acionado 90 vezes, entre janeiro e abril deste ano. Ainda de acordo com a Polícia Civil, o custo do serviço aeromédico é R$ 118 mil por mês, e quem banca este valor são a Amurel e a Amrec, totalizando o envolvimento de 30 municípios.
Ao portal Engeplus, o secretário executivo da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc), Francisco Diello, afirmou que a situação envolve empecilhos, como a legalidade de assumir algo que não é de responsabilidade dos municípios.
“Algumas regiões estão fazendo via consórcio público. O meu consórcio público (da Amesc) não tem todos os municípios. Seriam apenas alguns municípios (arcando com os pagamentos), e é onde pega essa questão da legalidade”, disse.
O serviço é custeado pela Polícia Civil, que tem os encargos de manter a aeronave com manutenção, locação, combustível e tripulação. Já as associações ficam com os encargos médicos e hospitalares.