Segundo elas, por se tratar de uma casa muito antiga, os problemas estruturais são constantes
Um grupo de mulheres de Tubarão que integram o Clube de Mães no bairro Recife, em Tubarão, está pedindo ajuda para a manutenção da casa que é utilizada para as reuniões semanais. As reuniões acontecem de segunda a quarta-feira e, em cada uma delas, cerca de 20 mulheres participam. Mas, segundo elas, por se tratar de uma casa muito antiga, os problemas estruturais são constantes.
Agora o problema maior está no piso da casa, de assoalho de madeira, que está deteriorado. Segundo elas, a casa existe no local há aproximadamente 30 anos. “Era a antiga escola Maria Emilia Rocha, e o imóvel foi transferido para uma área no bairro Recife, onde utilizamos como nosso clube. Por ser uma casa muito antiga, no ano passado foi necessário arrumar o telhado. Nos reunimos e, através de vaquinhas e rifas, conseguimos trocar tudo, inclusive colocação de grades. Agora é o assoalho que está todo estragado, além dos barrotes que sustentam o banheiro, por exemplo”, enumeram.
“Já fomos na prefeitura, já falamos com vereadores, mas nenhuma manutenção foi feita. Pediram pra fazermos um orçamento, que ficou em torno de R$ 10 mil, mas até agora não foi nos dada uma resposta. Nosso clube é um ponto de encontro de muitas mulheres que, inclusive, se ajudam a sair da depressão. Fazemos tricô, crochê, cafés, passeios, é um lugar muito bom, mas precisamos que a estrutura física seja melhorada, nos proporcionando mais segurança. Na semana passada, uma das nossas integrantes chegou a cair e se machucar após a cadeira onde ela estava afundar no assoalho”, contam.
Prefeitura
A prefeitura de Tubarão ressalta que os Clubes de Mães cadastrados no município recebem apoio institucional por meio da secretaria de Assistência Social, Mulher e Família, como treinamentos e capacitações das monitoras. “Os espaços onde as atividades são realizadas não são equipamentos da prefeitura e, portanto, a administração municipal não tem gerência sobre os mesmos. Trata-se de espaço mantido pela própria comunidade local”, explica.