O governo divulgou que o projeto trará um impacto de R$ 529,5 milhões nas contas do Estado entre setembro de 2024 e dezembro de 2026
O Sinte-SC diz que estuda a proposta do governo do Estado e ressalta que o projeto não trata da descompactação da tabela, “mas de um reajuste salarial que não chega a atender 50% da categoria e ainda compacta ainda mais a tabela salarial do magistério. Tal processo ocorre quando todos os percentuais de variação entre os níveis (formação) e praticamente todos os percentuais entre as referências (tempo de carreira) são achatados”, pontua. “Outro ponto questionável no projeto é o investimento total do Fundeb com valorização profissional.
O governo divulgou que o projeto trará um impacto de R$ 529,5 milhões nas contas do Estado entre setembro de 2024 e dezembro de 2026. No ano atual, no entanto, o valor aplicado no reajuste é de R$ 75,2 milhões. Já nos próximos anos, os valores serão de R$ 226,6 milhões em 2025 e 227,7 milhões em 2026”, cita. “Se avaliados os dados no Portal Transparência, percebe-se que esses valores não correspondem ao uso de 100% do Fundeb. Se assim fosse aplicado, deveriam ser de R$ 364 milhões em 2024 e R$ 723 milhões em 2025”, ressalta o Sinte.
