A proposta apresentada pelo governo federal foi de reajuste salarial zero, com aumentos apenas no auxílio alimentação e outros.
Os professores das universidades federais, institutos federais e centros federais de educação tecnológica iniciaram uma greve nacional ontem. Os trabalhadores rejeitaram a proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos na última Mesa Setorial Permanente de Negociação.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições do Ensino Superior (Andes), a proposta apresentada pelo governo federal foi de reajuste salarial zero, com aumentos apenas no auxílio alimentação e outros.
A proposta foi rejeitada em reunião com a participação de 34 seções sindicais do setor, que também votaram pelo movimento paredista, resultando em 22 votos favoráveis, sete contrários e cinco abstenções.
Na pauta nacional unificada, os docentes pedem reajuste de 22,71%, em três parcelas de 7,06%, a serem pagas em 2024, 2025 e 2026.
Em Santa Catarina estão em greve estão em greve servidores da Universidade Federal de SC (Ufsc), da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), do Instituto Federal Catarinense (IFC) e do Instituto Federal de Santa Catarina (Ifsc).
Os níveis de paralisação variam. Em algumas instituições, professores e técnicos administrativos aderiram à greve. Em outros casos, apenas os professores, ou apenas os técnicos, estão paralisados.
Em Tubarão, de acordo com a assessoria do IFSC, até o fechamento desta edição, apenas os técnicos administrativos estavam em greve no polo. Atendimentos aos alunos não estão ocorrendo, mas as aulas prosseguem.