Governo se comprometeu em apresentar tabela com a descompactação salarial
Ao completar dois meses da suspensão da greve dos professores – com possibilidade de retorno caso as reivindicações, como o reajuste com a descompactação salarial, não fossem atendidas pelo governo do Estado –, os profissionais da educação seguem sem uma proposta oficializada e, caso ela não venha até amanhã, a categoria pode retomar a greve, segundo o coordenador estadual do Sinte, Evandro Acadrolli.
Evandro diz que ontem falou pelo telefone com o secretário de Administração, Vânio Boing, que se comprometeu em apresentar hoje a proposta com os valores do reajuste já aplicados na tabela.
“O problema é que ele já havia se comprometido a apresentar a mesma tabela na semana passada, logo após nossa mesa de negociação, que aconteceu no dia 2, e até agora nada. Vamos esperar se ele vai honrar o compromisso e nos apresentar hoje. Caso contrário, se até amanhã não tivermos um retorno, vamos reunir o conselho deliberativo do Sinte para definirmos o nosso próximo passo, que pode ser sim retomar a greve”, pontua Evandro.
Descompactação
A greve dos professores teve início no dia 23 de abril e foi suspensa no dia 8 de maio. Uma das reivindicações do Sinte era também a realização de um novo concurso público no Estado – cujas inscrições começam hoje.
Outras reivindicações do sindicato dos professores são o reajuste do piso nacional na tabela salarial, com descompactação da tabela; aplicação da hora-atividade para todos os trabalhadores da educação e revogação total do desconto de 14% aplicado na folha de pagamento dos aposentados.