A presidente do colegiado, deputada Luciane Carminatti (PT), destacou a importância de uma pedagogia diferenciada
Representantes de comunidades quilombolas de Capivari de Baixo, Garopaba, Paulo Lopes, Florianópolis e outros municípios participaram de audiência pública promovida pela Comissão de Educação da Alesc.
A presidente do colegiado, deputada Luciane Carminatti (PT), destacou a importância de uma pedagogia diferenciada, infraestrutura adequada e capacitação de professores para garantir cidadania e dignidade às comunidades quilombolas. “As tradições transmitidas pelos professores fortalecem a autoestima e o futuro desses jovens”, afirmou.
Maria de Lourdes Mina, do Movimento Negro Unificado, defendeu a pedagogia da alternância e propôs a contratação de quatro professoras por turma, com foco nos saberes locais. Atualmente, Santa Catarina conta com 98 turmas quilombolas, atendendo 805 estudantes com 287 professores.
O representante da Secretaria de Educação, Anderson Floriano, reconheceu a defasagem e afirmou que a pasta trabalha para ampliar o número de professores até 2026. Já a procuradora Ana Lúcia Hartmann, do MPF, defendeu políticas públicas de reparação e destacou acordos já firmados com o estado para garantir transporte, merenda e profissionais para essas escolas.
Já a vice-reitora da Ufsc, Joana Célia dos Passos, enumerou as modalidades de ingresso na universidade e bolsas para estudantes quilombolas.