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RAMIRES LINHARES

06/11/2025 06:00

Nação dopamina

Bom dia, boa tarde, boa noite, conforme a ocasião!

A Dra. Anna Lembke, professora da Universidade de Stanford e especialista em adicção (vício ou dependência) e outras doenças do cérebro é autora do livro “Nação Dopamina”, onde apresenta diversos conceitos muito interessantes sobre o funcionamento do nosso cérebro, inclusive casos que provam que o excesso de prazer está nos deixando infelizes.

No livro constata-se que a conexão entre os vícios modernos e nosso cérebro primitivo, amplamente estudada pela autora, precisa de um equilíbrio muito mais saudável do que o que acontece hoje. 

A dopamina é um neurotransmissor que atua como mensageiro químico, levando informações do cérebro para outras partes do corpo. É produzida naturalmente pelo organismo humano e é conhecida como a “substância química do prazer”, pois está envolvida no circuito de recompensas do cérebro e é liberada quando se realiza atividades agradáveis. 

Os cientistas consideram a dopamina como uma espécie de moeda corrente universal para diversas avaliações de comportamento humano, especialmente os ligados aos vícios. Ao descobrir a dopamina os neurocientistas constataram que o cérebro processa prazer e sofrimento no mesmo lugar. Ou seja, ambas as sensações funcionam como dois lados da mesma balança.

A dopamina está ligada também à “podridão cerebral”, relacionada a deterioração mental ou intelectual causada pelo consumo excessivo de conteúdos superficiais e pouco desafiadores das redes sociais.

Os humanos modernos transformaram o mundo, de um lugar de escassez em um lugar de abundância. Temos drogas, comida, notícias, jogos, compras, sexo, mensagens, convites e alertas, em número crescente, com imenso potencial de estímulos altamente compensatórios e prazerosos. Haja dopamina!

Os smartphones estão funcionando como mangueiras de soro, injetando dopamina digital, diretamente nas veias e nas vidas de uma geração constantemente plugada.
Será que dá para mudar?
 

Conhecer
Definitivamente você não conhece uma pessoa até: viajar com ela; emprestar dinheiro a ela; morar com ela; ver ela com raiva.

Bicicleta
A gente não teria aprendido a andar de bicicleta se alguém, em quem a gente confiava plenamente, não tivesse nos soltado.

Hoje
Vivemos em um mundo onde, cada vez mais, o funeral é mais importante que o morto, o casamento é mais importante que o amor, o físico mais que o intelecto. Hoje vivemos a cultura da embalagem, em detrimento do produto. Se nada mudar seremos como aquelas sacolas vazias, que, impulsionadas pela ventania, passeiam pelos céus das cidades, confundidas com pandorga, avião, pássaro, nuvem, mas que não passam de um saco vazio.

Verdade
“As pessoas costumam amar a verdade quando esta as ilumina, porém tendem a odiá-la quando as confronta.” Santo Agostinho.
 

Gero
Meu amigo Ludgero Tonon, festejando mais um ano de vida, recebendo o carinho da sua amada. Parabéns!
 

Tabajara
Regiane, Giselle, Carminha e Micheline, amizade que nasceu no rádio tubaronense e é renovada em encontros frequentes. Lindonas!
 

Niver
Parabéns ao parceiro Fabiano Cargnin, o maridão da Neia, celebrando idade nova. 


Frase solta, que deveria estar presa:
“Se alguém te ofendeu sem você merecer, volte lá e mereça.”

Diário do Sul
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