Bom dia, boa tarde, boa noite, conforme a ocasião.
Por aqui, nas nossas cidades do interior, é possível identificar, de vez em quando, famílias fazendo mudança. E há dois tipos de mudança: a de rico e a de pobre.
A mudança de rico quase ninguém nota. É feita em caminhões grandes, com a inscrição “logística” no baú, carregada por profissionais uniformizados, com todo o conteúdo devidamente embalado em caixas personalizadas.
A que chama a atenção é a mudança de pobre. Geralmente o veículo utilizado é uma Kombi velha, partida ao meio, com uma carroceria de madeira, escrito na porta “fasso frete”. O condutor é um senhor de chinelo, bermuda e camisa aberta, que já vem fumando seu cigarro e avisando: “arruma alguém pra ajudar que eu não posso fazer força, por causa da hérnia”.
Passada essa fase, o pobre começa a colocar as suas coisas na carroceria: aqueles móveis feitos com uma madeira que parece papelão, comprados em 10 prestações naquela loja com nome de um estado brasileiro, que não desmontam e ficam com partes saindo para fora da Kombi. Por cima vai o ventilador, as roupas e sapatos, junto com as panelas em uma caixa de supermercado. Depois vem a geladeira, enrolada em um cobertor de oncinha e que vai em pé “para não escapar o gás”.
Para segurar tudo no lugar é imprescindível colocar por cima os colchões, geralmente soltando pedaços de espuma por onde passam. Depois de pôr a bicicleta é só amarrar tudo com cordinha de varal, colocar as crianças e os cachorros nos vãos e seguir viagem.
O importante, no entanto, é chegar na nova casa, que quase sempre não é nova, mas é diferente. Mudar de ares, mudar a posição dos móveis, jogar as xícaras quebradas fora e usar aquelas que foram presentes e que se guardava para as visitas.
Que continuemos, ricos ou pobres, com muitas ou poucas posses, tendo sempre o hábito de mudar, pois a única coisa que deve ser permanente nesta vida é, justamente, a mudança.
Verdade
Se alguém prova que eu estou errado, mudo de opinião. O que importa é a verdade, não quem a diz.
Papo hábil
- Qual a sua habilidade?
- Responder cálculos rapidamente!
- E quanto é 326 vezes 9, menos 18, vezes 86?
- 350!
- Nossa, passou longe!
- Mas respondi rapidamente.
Continha
Se multiplicarmos 9 por zero, vai dar zero. Se a conta for 12.765 X 0, vai dar zero também. Notou? Quando esforço é só de um lado, o resultado é sempre nulo. Vale para as relações profissionais, familiares, de amizade.
Ina
Sábado de festa para a minha amiga Ina Henrique, que celebra com a linda família mais um ano de vida. Parabéns, irmãzinha!
Esse merece
Servidor de carreira da Câmara Municipal, professor, liderança respeitada em várias frentes, Eduardo Lopes Netto foi merecidamente homenageado pelos vereadores tubaronenses. Parabéns, maninho!
A Dois
Prefeito de Capivari de Baixo, Claudir Bitencourt, e a esposa, Thayse, em momento a dois.
Frase solta, que deveria estar presa:
“A gente escreve o que ouve, não o que houve.”
