Bom dia, boa tarde, boa noite, conforme a ocasião.
Escrever é coisa de escritor, claro. Mas não só daquele escritor estereotipado, cuja imagem vem à nossa mente, com óculos pesados, bebendo muito café, com pilhas de livros na mesa e uma certa intimidade com a melancolia. Escrever vai além do ofício dos autores. Escrever é um jeito de pôr ordem na bagunça que a vida insiste em deixar espalhada pela nossa cabeça.
O psicólogo e escritor canadense Jordan Peterson tem afirmado em suas obras e palestras que a escrita é o pensamento que tomou coragem de aparecer. Um pensamento que, cansado de andar descalço por dentro da gente, resolve calçar sapatos e atravessar a rua do papel.
Quando tentamos escrever, descobrimos que aquilo que parecia tão claro lá por dentro acaba tropeçando em si mesmo. Uma ideia se enrosca na outra, argumentos se contradizem, certezas amolecem. E é aí que a mágica acontece: na tentativa de explicar, a gente se explica; na tentativa de ordenar, a gente se ordena.
Aprender a escrever é uma das habilidades mais transformadoras da vida, porque escrever é, antes de tudo, aprender a pensar. Ao colocar ideias no papel, a pessoa precisa organizar argumentos, eliminar contradições e escolher palavras com precisão, e esse processo obriga a mente a se tornar mais clara, mais profunda e mais honesta.
Escrever, no fundo, é como arrumar o quarto da alma. A cada frase, dobramos um medo; a cada parágrafo, varremos uma confusão; a cada ponto final, ganhamos uma gaveta nova onde guardar o que antes vagava solto. Escrever é negociar consigo mesmo e negociar com o mundo.
Talvez seja por isso que, quando alguém pergunta como opinar sem causar guerras, Peterson responde: “aprenda a escrever”. Não porque escrever é bonito, mas porque é honesto. E honestidade, ainda que firme, costuma ser mais suave que qualquer tentativa de parecer certo.
E pode acreditar, quando a gente organiza as palavras, a vida também acaba encontrando seu lugar.
Sabedoria
Sábios nunca dizem tudo que sabem. Tolos nunca sabem nada do que dizem.
Comunicação
Se uma pessoa diz que chove e outra pessoa diz que não chove, há quem diga que o papel do bom jornalista é ouvir os dois lados e dar voz a ambas as pessoas. Eu já acho que o negócio mesmo é abrir a janela e ver como está o tempo.
Café
Quando o café fica morno e a gente dá um jeito de esquentá-lo novamente, ou no micro-ondas ou no fogão, o gosto nunca fica o mesmo.
Isso não é sobre café...
Ifood
Vocês lembram quando não existia Ifood e a gente tinha que olhar no imã da geladeira o telefone do restaurante e ligar para pedir comida, igual os maias e os incas faziam?
Niver
Parabéns para a amiga Natália Bittencourt, celebrando hoje mais um ano de vida, acarinhada pelo Marcos e pela Catarina. Felicidades, querida!
Rumo ao centenário
Familiares celebrando com alegria os 95 anos de Nilton Francalacci Bittencourt, cheio de saúde e vitalidade. Grande exemplo de vida e inspiração para filhos e netos, seu Nilton segue firme e forte rumo ao centenário.
Pauta pegando
Colegas de imprensa na tradicional celebração de fim de ano do Portal ExtraSC. Só a nata!
Mana
Ana Paula Linhares Medeiros, minha maninha, de parabéns hoje. Amo-te!
Frase solta, que deveria estar presa:
“Anda que o caminho abre.”
