Domingo, 14 de dezembro de 2025
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PEDRO HERMÍNIO

06/08/2025 06:00

IPVA via PIX

Alvo de recentes críticas, o Pix, uma modalidade de pagamento eletrônico, caiu nas graças dos brasileiros, superando os convencionais cartões de crédito e débito. Uma forma de transação monetária barata, ágil e inclusiva, e logo seus serviços se estenderão a outras modalidades, como o parcelamento, de forma automática e com garantia. Mas se incomoda lá, aqui é cada vez mais usado e o setor público também vem aderindo, facilitando os pagamentos dos seus tributos. Municípios vêm aderindo e, em âmbito federal, o documento, após pago, baixa instantaneamente. No estado, as possibilidades de pagamento dos impostos ICMS e ITCMD, além das taxas de segurança, e, a partir desta segunda, o IPVA também foi incluído, assim como o licenciamento e registro de veículos. Na verdade, é mais uma ferramenta ao alcance do cidadão.

Desburocratizando
O pagamento, além de ser processado em poucos minutos, também não fica limitado aos bancos credenciados, podendo ser feito em outras instituições financeiras. Segundo o secretário da Fazenda, Cleverson Siewert, “a mudança resulta em desburocratização e economia aos cofres públicos pela diminuição dos valores em relação aos boletos bancários”. Agora, usando ou não os serviços de despachantes, o contribuinte poderá quitar ou parcelar seu IPVA como de praxe, na modalidade Pix.

Pix nas malhas
Em conversa com o responsável pelo setor na SEF/SC, seguem os trabalhos de monitoramento, acompanhamento e fiscalização, mantendo aberto o diálogo com as entidades contábeis e federações. Havendo a necessidade de alterar algum procedimento ou calendário, certamente o consenso prevalecerá. No radar, novas malhas; um alerta aos profissionais da contabilidade e seus clientes.

Taxa das blusinhas
Aumentar impostos para reduzir o déficit nem sempre é a melhor alternativa, tal qual a expressão “pior a emenda que o soneto”. Trazendo à taxação das blusinhas em 20% nas compras até 50 dólares, desestimulando o comércio, de acordo com o Banco Central, no primeiro semestre as compras recuaram em 13,5%, ou seja, ao menor patamar desde 2021. Diferente de SC, onde o governo vem afirmando que não aumentará alíquotas, em contrapartida, estimula o movimento e a arrecadação cresce acima da média nacional.

Dos males, o menor
Quando se aguardava o pior para 1º de agosto, com taxação cheia (50%) em todos os produtos nas transações entre Brasil e Estados Unidos, dormiu-se com cerca de 700 deles isentos desse montante. Outro sinal de negociação foi adiar em uma semana o prazo para vigência, abrindo canal para negociação. Nesse jogo de empurra, perdem os dois lados. Tomara que hoje o desfecho seja diferente do que se tinha ontem até as 18 horas, no fechamento da coluna. Com poucas escolhas, a negociação se torna o menor dos males.

Refletindo
“Não importa o que se tem, mas o que se pode fazer com o que se tem”. Uma ótima semana!

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