19 DE MAIO DE 2024
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MILTON ALVES

08/05/2024 06:00

A “desigualdade” racial

Se o princípio da sua criação foi incrementar a luta pela igualdade racial, alguém pode me explicar qual a razão do ministério comandado pela carioca Anielle Franco defender tanto algumas bandeiras que só pregam a desigualdade? Esta iniciativa, por exemplo, de solicitar ao Ministério do Desenvolvimento Social que as famílias ciganas, quilombolas e de terreiros sejam priorizadas na distribuição de alimentos durante as ações emergenciais no estado do Rio Grande do Sul, afetado por fortes chuvas, é de uma incoerência a toda prova.

Nada contra eles
Não tenho nada contra quilombolas, ciganos ou moradores de terreiros, mas absolutamente não enxergo nenhuma razão que os faça merecer atendimento prioritário. Acompanhar o processo e zelar para que eles não sejam discriminados ou excluídos das listas a serem formadas para receber qualquer ajuda é aceitável. Aliás, não só aceitável, penso ser uma obrigação do ministério da senhora Aniele. Já querer que eles sejam colocados à frente de todos, é sacanagem.

Desrespeito aos demais
Não sei o que passa na cabeça de uma ministra que decide fazer uma proposta tão indecorosa como essa. O problema é que ela fez, e isto novamente a coloca no universo dos absurdos. Coisa que tem sido comum na sua desastrada gestão à frente do ministério. Afinal, será que ela não sabe que tem mais de 200 mil pessoas que estão fora de suas casas, e que grande parte perdeu tudo? E que entre essas mais de 200 mil existem os familiares de pelo menos 90 mortos e também as famílias das 131 pessoas desaparecidas? Deve saber, naturalmente, por isso deveria ter consciência de que não só quilombolas e ciganos estão precisando de ajuda.

Os problemas do coração
Vocês já devem ter se perguntado por que cada vez mais, jovens têm sofrido com problemas cardiovasculares. E é preciso questionar mesmo. A fibrilação atrial, por exemplo, é uma condição cardíaca comum que aumenta o risco de acidente vascular cerebral e está afetando cada vez mais a saúde de pessoas com menos de 65 anos. E para os que defendem que isso pode ser só uma questão de aparência, a triste notícia: recentes pesquisas do centro médico da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, revelaram que quase 1/4 dos mais de 67 mil pacientes tratados no centro possuía menos de 65 anos.

Os sintomas
Na fibrilação atrial, as câmaras superior e inferior do coração não estão coordenadas adequadamente, resultando em um ritmo cardíaco caótico. Os sintomas incluem palpitações e batimentos cardíacos irregulares. Alguns pacientes têm episódios ocasionais, enquanto outros vivenciam continuamente essa irregularidade, muitas vezes sem perceber que têm a condição. Se você já sentiu algo assim, procure um médico.

Diário do Sul
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