No ano em que o DS comemora seus 30 anos, eu comemoro 25 que comecei minha carreira jornalística, escrevendo para as páginas do jornal ainda como estudante de jornalismo. Entre indas e vindas, para conhecer e ampliar minhas experiências profissionais, tenho a certeza que minha vocação é mesmo ser jornalista e colunista no Diário do Sul.
É aqui que construí e ainda construo minha história, aqui encontrei e tenho grandes amigos, aqui tenho nos meus chefes, Flávio e Tomaz, a confiança e uma amizade que me motiva.
Nestes 25 anos, vivenciei e contei muitas histórias. Pessoas que precisavam de ajuda das mais variadas formas, e que pelas páginas do jornal elas alcançaram. Histórias de vida lindas e que serviram de exemplo. Lutas populares sendo vencidas, como greves e a própria duplicação da BR-101, que tive a honra de noticiar aqui quando os primeiros quilômetros foram pavimentados. Também houve notícias tristes e impactantes, mas que foi mais do que necessário publicar. Perdas de pessoas incríveis e até uma pandemia.
Divisor de águas
A pandemia, aliás, foi um divisor de águas. Noticiamos desde quando a doença estava ainda lá na China até a chegada aqui na nossa região, contando desde o primeiro caso, passando para os milhares e, finalmente, o fim desta tragédia que abalou o mundo.
Também foi na pandemia que nossa equipe da Redação passou a atuar em home office, desde a primeira semana daquele confinamento que parecia não ter fim.
A novidade do começo de um trabalho totalmente virtual, para nós, tão acostumados à presença física diária, até o hábito completo, que segue até hoje, mesmo quando tudo voltou ao normal. Estamos distantes fisicamente, mas nunca estivemos tão unidos. Nossa equipe é mesmo incrível.
Por isso e por tantas outras coisas que me orgulho de fazer parte dessa história do DS, tão intrinsecamente ligada à história da região e, mais do que isso, ligada à minha vida.
Parabéns, DS. Obrigada por tudo!