21 DE JUNHO DE 2024
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MAURO PAES CORRÊA

13/06/2024 06:00

Uma velha polêmica

Saudosistas da velha TV de tubo afirmam que no passado os televisores duravam mais e que a maioria dos técnicos capacitados em reparos sabiam exatamente o que estavam fazendo, sem serem necessariamente apenas “trocadores de peças”.

Na realidade, a afirmação é em parte verdadeira. As televisões antigas tinham uma tecnologia muito arcaica, com princípios básicos da eletrônica e tecnologia. Quanto menos recursos disponíveis, o risco de ocorrer problemas é menor. E agora, com dezenas de marcas e tecnologias que estão convivendo com a TV, vários componentes não são totalmente aptos a reparos e em muitas situações, de fato, o técnico só trocará a peça para que funcione.

Outra questão é o custo da mão de obra para o reparo em comparação com o preço da peça. O valor de reparo pode sair mais caro que o de uma peça nova, e as novas TVs possuem grande parte dos componentes fabricados na China, que tradicionalmente é um fornecedor muito acessível para peças de reposição.

Já quanto ao grande ponto da polêmica, o da durabilidade dos aparelhos: a vida útil das novas Tvs é em média dez anos. As TVs de plasma lançadas no mercado em 2008, se usadas diariamente, possivelmente passaram ao menos por um reparo. Os componentes possuem vida útil de forma diferente dentro de uma TV. A tela é o componente mais longevo.

E os aparelhos de tubo duravam mais sem reparo pela simplicidade do projeto. Porém não eram todas as marcas. Várias começavam a dar defeito com dois ou três anos de uso, realidade não muito diferente da atualidade.

Diário do Sul
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