Já são quase 100 mortes no Rio Grande do Sul. Será que já não é hora de discutir políticas públicas ambientais com a seriedade que o assunto exige? Em todo o mundo a pauta se tornou prioritária no ambiente corporativo, e não é para menos. Agredir a natureza tem causado transtornos para os quais o mundo jamais estará devidamente preparado se não aplicar medidas efetivas de prevenção. É impossível não lembrar das palavras de Ricardo Salles, que como ministro do Meio Ambiente no governo passado defendeu que a gestão “aproveitasse” que as atenções populares estavam voltadas para a pandemia para “passar a boiada” - e isso significava desregulamentar a legislação ambiental para beneficiar o desmatamento desmedido que hoje tem impacto direto na calamidade aqui no nosso estado vizinho. Vamos encarar esse debate sem bravatas ou vamos aguardar a próxima tragédia?
Os ruralistas sumiram
É assustador que, diante da tragédia humanitária no Rio Grande do Sul, não haja qualquer menção do movimento ruralista brasileiro para distribuir alimentos às vítimas. O setor não é apenas um importante motor da economia brasileira, mas também o que mais recebe financiamento público. Há, inclusive, muitos produtores rurais atingidos frontalmente pela situação de calamidade. A sensibilidade que sobra ao trabalhador brasileiro parece faltar a um certo segmento da sociedade.
O MST apareceu
Também não dá para registrar que o Movimento Sem Terra (MST) se apressou em instalar cozinhas solidárias e distribuir marmitas aos desabrigados nos municípios do Rio Grande do Sul. Muita gente não gostaria que isso fosse escrito, eu sei, mas são os fatos.
O time do PL
O PL de Tubarão promoveu uma reunião de seus pré-candidatos. São três vereadores exercendo mandato (Nilton de Campos, Felippe Tessmann e Lico) e um time de caras novas. Já começam a valer as apostas: quantos parlamentares essa nominata “bolsonarista raiz” elege?