O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, foi o porta-voz da maior demanda expressada pelos chefes de executivos estaduais, durante o 12º encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), realizado em Florianópolis: “O Cosud é o G20 do Brasil, representando estados que juntos abrigam 56% dos brasileiros e respondem por 70% do PIB nacional”. A dimensão vem acompanhada pelo pedido de maior devolução de recursos por parte do governo federal. “Nós mandamos R$ 100 para Brasília e recebemos R$ 10, ajoelhados em cima do milho”, comparou o governador, bem ao seu estilo. A fala expressa o desejo de uma revisão do pacto federativo, garantindo aos estados que mais arrecadam o reconhecimento devido por parte do comando central. Um pleito antigo, mas nunca atendido.
Dívida
A fala de Jorginho Mello ganhou eco no colega Cláudio Castro, do Rio de Janeiro. “Os mesmos estados responsáveis por 70% do PIB são responsáveis por 95% da dívida dos estados com a União. Só para constar, Santa Catarina arrecada mais de R$ 75 bilhões e o Rio de Janeiro mais de R$ 200 bilhões por ano, e o retorno mal passa dos 10%”, destacou.
Segurança
A Segurança Pública foi um dos temas debatidos durante o Cosud. O governador do Paraná, Ratinho Jr., informou que se encaminha parcerias também com os Ministérios Públicos de cada estado. “Vamos assinar uma carta com eles, onde vai haver essa integração com os Gaecos de cada região, com as secretarias de Segurança Pública, para trazer todo o apoio do MP”.
Produtos
Os participantes do Cosud foram recepcionados por uma verdadeira feira de produtos catarinenses, na estrutura do Costão do Santinho. Tinha mel, sucos, vinhos, cucas de vários sabores, geleias, bolachas, doces, maçã, morango, embutidos, defumados, erva-mate, laticínios, refrigerantes, água mineral e conservas. Tudo feito por empresas tradicionais de Santa Catarina.
OAB/SC
O TRF da 4ª Região, em Porto Alegre, decidiu no início da noite de quinta-feira (21), véspera das eleições na OAB/SC, pelo indeferimento da chapa 2, que não conseguiu cumprir o requisito de 30% de negros ou pardos na chapa. Com isso, o nome do candidato Rodrigo Curi não constou da urna. A disputa ficou entre Vivian De Gann (oposição) e Juliano Mandelli (situação).