A frase “política é a arte de engolir sapos” é uma metáfora interessante. Ela expressa a ideia de que a prática política frequentemente exige tolerar situações desconfortáveis, fazer concessões e aceitar decisões ou alianças que podem ir contra convicções pessoais ou ideais. Isso ocorre porque a política envolve negociações constantes, convivência com diferentes interesses e, muitas vezes, a necessidade de ceder para alcançar um objetivo maior ou manter a estabilidade. Engolir sapos exige maturidade para não reagir impulsivamente a provocações ou a situações humilhantes. É preciso manter a calma e o foco, mesmo diante de críticas ou acordos difíceis. Um político pode ser criticado por seu grupo, mas não retaliar pode ser uma estratégia para se manter no poder. Engolir sapos, portanto, é um exercício constante de autocontrole e priorização. Essa arte pode ser a diferença entre construir pontes ou levantar muros.
Entrelinhas
Na tribuna da Câmara de Tubarão, o vereador Matheus Madeira (PT) teve proposição aprovada e endereçada à Fundação InoversaSul. Matheus quer saber se existem mais ações judiciais, trabalhistas ou de outras áreas, em curso contra a Fundação. Se houver, ele deseja informações sobre o estágio de tramitação destas ações.
O sempre atuante deputado estadual Zé Milton visitou na última semana quatro cidades da Amurel, onde entregou mais de R$ 1,5 milhão em emendas destinadas à agricultura e infraestrutura. Em Gravatal, São Ludgero e Armazém, os recursos foram aplicados na pavimentação de ruas e recuperação de estradas. São Martinho recebeu um caminhão caçamba para manutenção rural e Pedras Grandes foi contemplada com asfalto na estrada do Rio Cintra.
Segundo o prefeito Preto Crippa, a arrecadação de Laguna teve aumento em janeiro de 50% em relação ao mesmo mês de 2024. O município arrecadou R$ 4,5 milhões no ano anterior e somou R$ 6,6 milhões no primeiro mês deste ano. Crippa disse que, graças à arrecadação, sua administração honrou alguns compromissos.
Santa Catarina registrou, em 2024, a menor taxa de homicídios da série histórica, com queda de 15,6% na média dos últimos quatros anos e quase 2% em relação a 2023. Joinville, Palhoça, São Francisco do Sul, Porto União e Tubarão lideraram a redução dos assassinatos. Já os feminicídios caíram 10,5%, consolidando o segundo menor índice já registrado.