Resolvi não opinar na coluna de hoje sobre o resultado da pesquisa feita pelo Instituto Mapa publicada na edição de ontem do DS, e não vejo qualquer dificuldade em explicar as razões. É que apesar de não ter em mãos nenhuma outra pesquisa que possa ser publicada – pelo menos não existe, por enquanto, nenhuma outra registrada no site do TSE – aguardo a chegada de levantamentos feitos para consumo interno dos partidos, pois preciso ter certeza de alguns dados para uma análise mais aprofundada.
É preciso comparar
Posso, por força de lei, estar impedido de tornar público percentuais e números que não sejam de pesquisas oficialmente registradas no TSE, mas isto não significa que esteja impedido de analisar e tirar minhas conclusões levando em conta o maior volume possível de informações coletadas junto à população, sejam elas publicáveis ou não. A regra é não revelar números ou percentuais, gerando qualquer tipo de informação que induza o eleitor.
Movimentos bruscos do eleitorado
Vou aguardar mais algumas horas para poder dizer o que penso. Buscar saber, e entender, se houve mesmo - como alguém me alertou - um possível brusco movimento do eleitorado, em consequência de certos fatores que, se de fato existiram, podem mesmo justificar as gritantes diferenças anunciadas. Apenas incertezas e curiosidades. Nada contestatório ou desabonador ao excelente trabalho que parece ter sido feito pela empresa responsável por esta pesquisa oficial.
FPM maior
Os municípios brasileiros estão compartilhando desde a última sexta-feira R$ 1.389.171.888,90. O valor é referente ao segundo repasse do mês de setembro, do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Trata-se de uma quantia 32% maior do que a repassada no mesmo período do ano passado. O resultado, segundo especialistas em orçamento público, aponta para um cenário de recuperação, apesar de o valor ser menor do que o registrado no primeiro decêndio deste mês, quando o total ultrapassou R$ 4 milhões. Tubarão, maior município da Amurel, recebeu neste segundo repasse R$ 520.009,31. Na sequência vieram: Imbituba, com R$ 357.506,27; Laguna, com R$ 321.540,11; Braço do Norte, com R$ 260.004,65, e Capivari de Baixo, com R$ 227.503,95.
Nenhum de Santa Catarina
Até o quinto dia deste mês de setembro 13 municípios estavam bloqueados para recebimento dos valores do FPM. A lista consta no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), que reúne informações referentes a execuções orçamentárias, patrimoniais e financeiras da União. Quando um município é incluído no sistema, a prefeitura fica impedida de receber qualquer ajuda financeira. Desta feita não existe nenhum catarinense bloqueado. O valor recebido pelos municípios varia de acordo com o número de habitantes e, a cada ano, passa por uma atualização com base em dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
