Qual a posição de Santa Catarina em relação à PEC da Blindagem? O texto foi sepultado no Senado nesta semana, mas não devemos esquecer que, na Câmara, passou com um vigoroso apoio da bancada do estado: foram 13 dos 16 votos, o que equivale a 81% da representação do povo catarinense no parlamento federal. Fica a dúvida: qual é a pauta prioritária desses nobres parlamentares? O livre pensar nos leva a refletir que defender os interesses de Jair Bolsonaro é mais importante que marcar a posição que a população do estado gostaria. Ana Paula Lima (PT), Gilson Marques (Novo) e Pedro Uczai (PT) foram contra, apesar de vencidos. Esse é um fato que muda o rumo da nossa política? Talvez devesse.
Briga de direita
No Senado, o assunto morreu na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e os dois senadores catarinenses fizeram parte da unanimidade. Tiveram o trabalho facilitado, óbvio, pelas manifestações de domingo, que atestaram a impopularidade da pauta. Para Esperidião Amin (PP) sobrou uma declaração de guerra da deputada federal Júlia Zanatta (PL) – que, convenhamos, nem precisa de muito motivo para arrumar um confronto.
Prazo para federações
O próximo mês deve ser decisivo para a formação de federações partidárias no Brasil. Muitas notícias ganharam força e parecem ter sumido – como a que uniria MDB e Republicanos, por exemplo. Por mais que os caciques nacionais se entendam, aparar as arestas nos estados é sempre mais delicado.
Comando do PSB
O advogado Nikolas Bottós assumiu a presidência estadual do PSB, tendo o vereador Bruno Pacheco, de Imbituba, como vice. Nikolas tem história no PSDB, como o vice-presidente Geraldo Alckmin. Trabalhou como assessor no gabinete de Paulo Bauer, que já foi vice-governador, senador e deputado – também como tucano. Na última semana surgiram rumores de que Bauer poderia se filiar ao PSB e pleitear uma candidatura majoritária em 2026.